11/03/2010

Formas de Olhar!

Génesis! O livro dos começos, o livro onde tudo inicia! livro onde Deus a humanidade se cruzam; livro onde mal e bem se cruzam; livro onde começam os homicídios, poligamia, etc etc... simplesmente, onde tudo começa! Nesse inicio existiu algo comum e cíclico no "designer" da criação... Ele via o que fazia e tirava a sua conclusão; conclusão essa que nas primeiras cinco vezes que foi realizada foi, "viu Deus que era bom"!

A luz era boa, as águas, os animais, tudo... tudo era bom! chega ao protótipo final, o topo do que ia ser criado, e algo inesperado acontece! No meio da perfeição ouve-se a voz auto-critica do seu criador, "não é bom..."!

O que não era bom? O que estava mal? não era algo imperfeito, simplesmente estava incompleto... mas o que fascina é a Sua capacidade de observação, capacidade auto-critica, profunda, não-superficial, sobre os seus próprios actos e escolhas... Foi essa capacidade que permitiu que um erro não ocorresse na perfeição, foi por causa dessa capacidade de observação que é feita a mulher, pois "Viu Deus" que não era "bom que o homem estivesse só"...

Esta foi a forma do criador olhar! Não reteve a sua visão no superficial, na beleza do que havia sido criado até ali; não teve como preconceito o facto de todos os seus actos anteriores terem sido bons; deduzindo, por isso, que o último não precisava de avaliação e de um olhar atento. Não! Não foi superficialmente que ele viu que "não era bom" o que estava feito.

Segue o relato, começa a história da humanidade... as miticas personagens do Eden; Adão, Eva e uma cobra que fala.

Eva, até ali sem nome, pois só depois o receberia, olha para a árvore, a tal árvore! não é macieira, como diz a tradição; o nome que lhe foi dado foi, "árvore do conhecimento do bem e do mal"! que tipo fruto seria? de certeza que delicioso, pois se assim não fosse Eva não o daria a Adão, mas recuemos.

Recuemos ao momento do diálogo entre a serpente e Eva; recuemos ao momento em que Eva olhou para a árvore! Ela olhou e não viu que "não era bom", antes deliciou-se, regalou-se os olhos, pois o fruto era apetecível, mas não viu fundo, não olho para lá do aspecto.. ela não compreendeu a forma como o criador olhou no inicio, ela não compreendeu que a razão dela própria existir se devia a um olhar profundo e critico do criador...Ele olhou fundo, ela olhou na superfície....

Segue o relato, chegasse ao capitulo seis, e diz que "os filhos de Deus (Sejam lá quem forem) olharam para as filhas dos homens (sejam lá quem forem) e viram que eram formosas" e como conclusão dessa atitude, Deus declarou que os homens eram "carnais"! Seriam carnais por apreciarem o que é belo? ou seriam carnais por olharem para a aparência? conclusão, repetiram a forma de olhar de Eva!

Segue o relato, chega o capitulo treze e uma família abastada encontrasse num dilema! A terra era pequena para sustentar as duas casas representadas na história! Ló e Abrão tinham agora que decidir e seguir caminhos diferentes; Abrão dá a primazia da escolha ao seu sobrinho ló e este olha "e viu um campina bem regada ... que se estendia até sodoma... e os homens de sodoma eram maus".

Assim foi, Ló ficou com essa campina e enriqueceu de tal forma que se estendeu até essa cidade! Mais tarde nessa cidade, para proteger duas visitas dispôs-se a sacrificar a virgindade de duas filhas; mais tarde, na fuga da cidade que ele não tinha visto quando olhou superficialmente para a campina, perdeu a sua esposa!

Conclusão, se ele tivesse olhado com profundidade e não para o que os seus olhos mostravam, provavelmente nunca teria ficado viúvo!

É melhor parar no relato e simplesmente entender e partilhar, que o melhor de tudo é não olhar para a aparência do que ou de quem surge na nossa frente... É bom ter um olhar critico e profundo; esse olhar previne erros, esse olhar previne desilusões.

Formas de olhar definem o rumo da nossa existência.

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Preconceitos e Expectativas

 

De todas as atitudes ou posições que como humanos tomamos de forma quase automática, a atitude ou acto de definir, rotular, algo ou alguém sem o conhecer interiormente é a que pode trazer piores consequências, seja para o que é definido como para o que define.
Tendencialmente o preconceito carrega um sentimento negativo em relação a algo ou alguém. São inúmeros os casos de pessoas que por terem penteados, cores de cabelo, vestes diferentes do que é tido como normal, são vítimas de descriminação por parte daqueles que não os conhecem. Porquê? Porque aquele que observa o outro que é diferente, é intolerante ao ponto de querer que o mundo seja e pense como ele. Casos destes ocorrem aos milhares no dia-a-dia.
No entanto, menos observado do que acima referi, existe um outro tipo de preconceito que se pode tornar ainda mais destruidor do que o que referido; normalmente é chamado de "expectativa".
Ao contrário do caso acima citado, a expectativa não envolve, geralmente, sentimentos negativos, antes positivos em relação a outro. Não conhecemos intimamente algo ou alguém, mas quando ele se atravessa no nosso caminho imaginamos atitudes, sonhos, obra de vida, para essa pessoa; normalmente são os nossos próprios sonhos, aquilo que desejávamos fazer mas não conseguimos, que esperamos daquele recém-conhecido.
Passa o tempo e aquilo que era esperança não vira realidade! A pessoa fica "aquém" do que se esperava. Frustração e mudança de opinião ocorrem imediatamente; Porquê? Por falta de lógica racional!
Da mesma forma que é incompreensível rotular alguém que não se conhece pela negativa, é incoerente também esperar algo de alguém que não se conhece. Como podemos esperar que uma árvore dê maçãs se não nos certificarmos que é uma macieira?
Que terá este pensamento de cristão? É que o próprio Cristo passou por isto!
Quando se apresentou como Messias, os que andavam com ele criaram uma expectativa imediata! Ele livraria os Judeus do Jugo dos romanos.
Jesus Morreu, pouco tempo depois ressuscitou e a expectativa foi relembrada, "senhor, quando restaurarás tu o reino de Israel"? Era isto que eles esperavam, esta era a ideia pré-concebida que eles viam em Jesus.
Jesus respondeu, "não vos pertence saber...", como que dizendo, não é com que isso que se devem preocupar. Nem quero imaginar o pensamento daqueles homens. Os três anos de convívio com Cristo devem ter circulado na mente deles em três segundos; a expectativa não se cumpriu!
Como poderiam eles evitar esta resposta? Como poderiam evitar esta desilusão? Não esperando que Cristo fosse ou fizesse algo que ele não tivesse prometido ser ou fazer naquele tempo.
Da mesma forma, a única via de não frustrarmos relações com base em expectativas de uns para com outros, é simplesmente ter como única expectativa (passe a falha filosófica) que a pessoa seja aquilo que foi criada para ser e não aquilo que nós desejamos que seja.

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5/12/2008

Sobrenatural Natural

O que pretendo vos transmitir é mais uma reflexão biblicamente filosófica que qualquer outra coisa. Penso no entanto, que será interessante pensarmos no que vos apresentar e se possível discuti-lo.

Vivemos dias em que o sobrenatural atrai a humanidade. Bem! Não vivemos dias, sempre foi assim! Desde os primórdios da humanidade (após a queda) que o sobrenatural, o desconhecido espiritual, atrai milhões e milhões de pessoas.

Entendemos sobrenatural como algo que vai além da nossa natureza humana, logo estamos virados, focados, numa realidade espiritual.

No entanto aquilo que é sobrenatural a nós é completamente natural no mundo espiritual. Assim o mundo espiritual só é sobrenatural dependendo da perspectiva com que se olha. Do nosso ponto de vista, o mundo espiritual é sobrenatural pois está além da nossa natureza, na perspectiva de Deus, anjos e demónios, o que para nós é sobrenatural é para eles natural, pois vivem na sua própria natureza que tem a capacidade de se revelar na nossa esfera natural.

Mas essa esfera para nós sobrenatural é algo que nos atrai (falo como humano). O desconhecido; o que se esconde no obscuro; o que se passa no mundo invisível; são coisas interessantes, apelativas. O ser humano corre na procura dessa realidade.

Como cristãos procuramos também o sobrenatural, o sobrenatural de Deus. Desejamos, ansiamos ver aquilo que é impossível à natureza realizar, desejamos contemplar este Deus invisível e ver a glória que não podemos observar.

Eu quero ver os milagres de Deus, eu quero ver a glória de que Jesus falava. Esse mundo sobrenatural, o “além”, o “transcendente” atrai-me! Acho que atrai todos nós.

No entanto o que tenho pensado neste dias, principalmente depois de vir viver para Miranda do Douro, é se não andamos à procura desse sobrenatural e deixamos de observar o sobrenatural natural. Se calhar estão a ler esta expressão, sobrenatural natural, e não estão a compreender o que pretendo transmitir, mas tentarei explicar adiante. A minha reflexão enfatiza este aspecto, o contemplar o sobrenatural natural.

Vivemos o dia-a-dia como cristãos, pensado no dia em que Deus revelará a sua glória de uma forma sobrenatural e ficamos variadas vezes frustrados por não a vermos. Isso acontece comigo, até que de alguma forma Deus me ajudou a mudar de perspectiva e a contemplar o sobrenatural natural.

Se pensarmos bem, tudo ou praticamente tudo, é sobrenatural. O mundo em vivemos é natural, mas sobrenaturalmente criado pela Palavra de Deus (Hb 11:3). Nascemos de uma forma natural, mas na realidade somos criados de uma forma sobrenatural por Deus (Sl 139). O sol se levanta naturalmete, mas na realidade Deus de uma forma sobrenatural o levanta (Mt 5:45). A chuva cai pelo processo natural mas é Deus quem sobrenaturalmente a concede (Mt 5:45). A saúde é algo perfeitamente natural mas sobrenaturalmente sustentada por Deus (Pro 4:20-22; 16:24). Poderíamos pensar em outras tantas coisas nesta mesma perspectiva.

Qual o problema então que se levanta quando falamos do sobrenatural de Deus? É que procuramos a parte desconhecida de Deus (devemos fazê-lo, não sou contra, bem pelo contrário) em detrimento daquilo que Dele já conhecemos.

A saúde, o sol, a chuva, a criação, os nascimentos, são tão naturais, tão comuns à nossa natureza, porque os podemos ver com os nossos olhos, que por demasiadas vezes nos esquecemos que estão completamente além da nossa realidade natural. Todas estas coisas nos transcendem. Nenhum humano pode criar a vida natural, porque na realidade ela é sobrenatural, ela é além da nossa natureza. Nenhum ser humano pode gerar outro humano sem a ajuda do sobrenatural de Deus. Tão natural é o facto de eu existir que vezes sem conta me esqueço que existo e permaneço em existir por causa da acção sobrenatural de Deus (Cl 1:17).

Se equilibrássemos a nossa perspectiva do que é sobrenatural iríamos ansiar coisas menos, “místicas”, e procurar encontrar Deus (a pessoa sobrenatural), naquilo que é natural. Se virmos as coisas destas formas, veremos Deus em vários lugares e situações e automaticamente estaremos a ter contacto com o sobrenatural.

Nota: Quem ler este artigo pode pensar, “este rapaz não acredita em milagres”, mas tal pensamento não é verdade. Acredito em milagres; não vejo os milagres como um fim, mas sim como um meio onde Deus se revela. No entanto tenho-me apercebido que essa procura por esse aspecto sobrenatural tem desequilibrado muita gente e levado alguns a uma frustração espiritual e a ficarem escravos da fé, quando a fé não nos devia escravizar, mas sim, quando aplicada no lugar correcto, nos libertar.

Esse sobrenatural é necessário, mas existe este sobrenatural que está naturalmente exposto diante dos nossos olhos e que, infantilmente, ignoramos.

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Sobrenatural Natural

O que pretendo vos transmitir é mais uma reflexão biblicamente filosófica que qualquer outra coisa. Penso no entanto, que será interessante pensarmos no que vos apresentar e se possível discuti-lo.

Vivemos dias em que o sobrenatural atrai a humanidade. Bem! Não vivemos dias, sempre foi assim! Desde os primórdios da humanidade (após a queda) que o sobrenatural, o desconhecido espiritual, atrai milhões e milhões de pessoas.

Entendemos sobrenatural como algo que vai além da nossa natureza humana, logo estamos virados, focados, numa realidade espiritual.

No entanto aquilo que é sobrenatural a nós é completamente natural no mundo espiritual. Assim o mundo espiritual só é sobrenatural dependendo da perspectiva com que se olha. Do nosso ponto de vista, o mundo espiritual é sobrenatural pois está além da nossa natureza, na perspectiva de Deus, anjos e demónios, o que para nós é sobrenatural é para eles natural, pois vivem na sua própria natureza que tem a capacidade de se revelar na nossa esfera natural.

Mas essa esfera para nós sobrenatural é algo que nos atrai (falo como humano). O desconhecido; o que se esconde no obscuro; o que se passa no mundo invisível; são coisas interessantes, apelativas. O ser humano corre na procura dessa realidade.

Como cristãos procuramos também o sobrenatural, o sobrenatural de Deus. Desejamos, ansiamos ver aquilo que é impossível à natureza realizar, desejamos contemplar este Deus invisível e ver a glória que não podemos observar.

Eu quero ver os milagres de Deus, eu quero ver a glória de que Jesus falava. Esse mundo sobrenatural, o “além”, o “transcendente” atrai-me! Acho que atrai todos nós.

No entanto o que tenho pensado neste dias, principalmente depois de vir viver para Miranda do Douro, é se não andamos à procura desse sobrenatural e deixamos de observar o sobrenatural natural. Se calhar estão a ler esta expressão, sobrenatural natural, e não estão a compreender o que pretendo transmitir, mas tentarei explicar adiante. A minha reflexão enfatiza este aspecto, o contemplar o sobrenatural natural.

Vivemos o dia-a-dia como cristãos, pensado no dia em que Deus revelará a sua glória de uma forma sobrenatural e ficamos variadas vezes frustrados por não a vermos. Isso acontece comigo, até que de alguma forma Deus me ajudou a mudar de perspectiva e a contemplar o sobrenatural natural.

Se pensarmos bem, tudo ou praticamente tudo, é sobrenatural. O mundo em vivemos é natural, mas sobrenaturalmente criado pela Palavra de Deus (Hb 11:3). Nascemos de uma forma natural, mas na realidade somos criados de uma forma sobrenatural por Deus (Sl 139). O sol se levanta naturalmete, mas na realidade Deus de uma forma sobrenatural o levanta (Mt 5:45). A chuva cai pelo processo natural mas é Deus quem sobrenaturalmente a concede (Mt 5:45). A saúde é algo perfeitamente natural mas sobrenaturalmente sustentada por Deus (Pro 4:20-22; 16:24). Poderíamos pensar em outras tantas coisas nesta mesma perspectiva.

Qual o problema então que se levanta quando falamos do sobrenatural de Deus? É que procuramos a parte desconhecida de Deus (devemos fazê-lo, não sou contra, bem pelo contrário) em detrimento daquilo que Dele já conhecemos.

A saúde, o sol, a chuva, a criação, os nascimentos, são tão naturais, tão comuns à nossa natureza, porque os podemos ver com os nossos olhos, que por demasiadas vezes nos esquecemos que estão completamente além da nossa realidade natural. Todas estas coisas nos transcendem. Nenhum humano pode criar a vida natural, porque na realidade ela é sobrenatural, ela é além da nossa natureza. Nenhum ser humano pode gerar outro humano sem a ajuda do sobrenatural de Deus. Tão natural é o facto de eu existir que vezes sem conta me esqueço que existo e permaneço em existir por causa da acção sobrenatural de Deus (Cl 1:17).

Se equilibrássemos a nossa perspectiva do que é sobrenatural iríamos ansiar coisas menos, “místicas”, e procurar encontrar Deus (a pessoa sobrenatural), naquilo que é natural. Se virmos as coisas destas formas, veremos Deus em vários lugares e situações e automaticamente estaremos a ter contacto com o sobrenatural.

Nota: Quem ler este artigo pode pensar, “este rapaz não acredita em milagres”, mas tal pensamento não é verdade. Acredito em milagres; não vejo os milagres como um fim, mas sim como um meio onde Deus se revela. No entanto tenho-me apercebido que essa procura por esse aspecto sobrenatural tem desequilibrado muita gente e levado alguns a uma frustração espiritual e a ficarem escravos da fé, quando a fé não nos devia escravizar, mas sim, quando aplicada no lugar correcto, nos libertar.

Esse sobrenatural é necessário, mas existe este sobrenatural que está naturalmente exposto diante dos nossos olhos que infantilmente ignoramos.

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4/16/2008

Liberdade

Liberdade! Todo o ser humano deseja ser livre. Na busca pela liberdade muitas pessoas têm sido mortas. A história fala de países que para conquistarem a sua própria liberdade escravizaram outros. Surge a pergunta, será o ser humano capaz de ser livre? Será que a liberdade é alcançada através da escravidão de outros?

Podemos também pensar na falta de liberdade que existe em cada um de nós individualmente! Quantos de nós não são capazes de dizer “não” a um copo a mais de vinho? Quantos de nós não são capazes de dizer “não” a alguém do sexo oposto? Quantos de nós vivem escravizados na dependência dos seus prazeres?

Alguém disse, “encontrareis a verdade e a verdade vos libertará”! Quem prenunciou estas palavras apresentou uma forma diferente de se ser livre. Quem encontrar a verdade acerca da vida, do que nos rodeia, de onde vimos, para onde vamos, poderá ser livre! Esta descoberta não envolve o sofrimento ou o escravizar outros! Esta descoberta só envolve a libertação do meu Eu de tudo o que o escraviza. Quem disse estas palavras apresentou-se a ele próprio como a verdade que liberta, “Eu sou … a verdade”. Por estas palavras podemos entender que encontrar a verdade não é encontrar um conjunto e crenças ou filosofias, mas sim encontrar uma pessoa, encontrar a pessoa que afirmou tais coisas, Jesus!

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2/23/2008

Para haver milagres

Uma das coisas que se destaca de grande forma na bíblia é a enorme quantidade de milagres realizados por Deus, através dos seus servos e do seu Filho Jesus Cristo!Nós, como Cristãos, acreditamos piedosamente, que Deus pode fazer esses grandes milagres no nosso meio! Mas a pergunta levanta-se sempre! Se acreditamos porque não acontece? O que falta? Será a nossa fé? Será que Deus mudou? A igreja está fraca dizem alguns!

Penso que é mais equilibrado e saudável olharmos para a bíblia e procurarmos as respostas certas! Se é que neste caso existem respostas concretas!

Não existe dúvida em nós que um dos grandes ingredientes para que exista um milagre, uma acção sobrenatural de Deus, é a fé! Passaremos a enumerar vários versículos sobre o assunto!

· “E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados” (Mateus 9:2).

· “Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã” (Mateus 9:22)

· “Então lhes tocou os olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé” (Mateus 9:29).

· “Então Jesus repreendeu ao demónio, o qual saiu de menino, que desde aquela hora ficou curado. Depois os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, perguntaram-lhe: Por que não pudemos nós expulsá-lo? Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há-de passar; e nada vos será impossível” (Mateus 17:18-20)!

A argumentação da fé é verdadeira! A fé é necessária para a nossa vida cristã! “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6)! No entanto isolar os versículos, que falam sobre, do conteúdo geral da bíblia pode ser extremamente perigoso!

Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito” (João 15:7).

Jesus aponta neste texto outra base para pedirmos ao pai com a certeza de que ele fará o que pedirmos! Jesus não falou só da necessidade da fé para que o sobrenatural acontecesse! Jesus falou também da relação entre nós e a Palavra! Na medida em que Cristo e a sua palavra são o nosso interesse (o texto original aponta para uma questão de interesse), ao ponto de se enraizar em nós, então pediremos e será feito!

A questão levanta-se! E quando não acontece? Será que a relação entre nós, Cristo e a Sua palavra foi interrompida momentos antes de pedirmos? Será? Será que nós estamos ligados agora e desligados daqui pouco? Não será isto perigoso?

Jesus é o nosso exemplo! Ele colocou estas duas bases para a ocorrência do sobrenatural! Se alguém as cumpria era ele! Ele tinha no que pedia ao Pai! Ele sabia que pedia ao Pai e o Pai respondia! Ele tinha Fé! Nele estava, num estado perfeito, a palavra; pois Ele é a palavra! Assim temos a certeza de que tudo o que Jesus pede o Pai faz! Será assim? Foi assim?

E lá no jardim quando Jesus, em agonia, pediu ao Pai que o livrasse? Hebreus diz “O qual (Jesus) nos dias da sua carne, tendo oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua reverência, ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu” (Hebreus 5:7-8)! Jesus clamou ao pai por Livramento! “Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice” (Mateus 26:39)! O texto de Hebreus revela que ele foi ouvido mas não aconteceu aquilo que era a sua vontade! A vontade do Pai prevaleceu! E agora? Não é a fé e a Palavra de Deus as bases para a ocorrência do sobrenatural? Não era Jesus um homem (ele era muito mais que um homem) de Fé? Não tinha Ele um relacionamento com a Palavra (Ele era a Palavra)?

Creio que hoje em dia vivemos dias de falta de Fé e de relacionamento com a Palavra de Deus, no entanto, mesmo que estivéssemos em dias de perfeito estado de Fé e de comunhão com a Palavra, creio que nem tudo o que pediríamos seria feito (acredito igualmente que aconteceria muito mais do que acontece hoje)! Creio que a expressão de Jesus coloca o ponto final sobre a ocorrência do sobrenatural! “Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26:39). Acima da nossa fé e do nosso relacionamento com Deus e a Sua Palavra, está a Sua vontade! Posso ser um homem de Fé (Jesus era-o); posso conhecer a bíblia e relacionar-me com ela de uma forma perfeita (Jesus fazia-o); posso ter um relacionamento pessoal com Deus “perfeito” (Jesus tinha-o); no entanto nada me garante que tudo o que eu peça seja feito! Porquê? Por causa disto, “Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”! Dizer o contrário é afirmar que Jesus, naquele momento, não tinha fé; não se relacionava com a Palavra; não se relacionava com Deus! E isso sim era um absurdo!

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2/07/2008

Os mansos

As Bem-aventuranças são poços de ensino! Nelas vê-se retratado o verdadeiro crente! O crente começa como alguém humilde de Espírito, que reconhece a sua incapacidade espiritual! Depois de chegar a esse ponto, o crente apercebe-se do seu pecado e do pecado ao redor e passa a ser alguém que chora! Vê-mos assim, que as Bem-aventuranças têm uma sequência lógica e racional, no entanto todas elas são completamente contrárias à forma de ver do mundo!
No mundo predomina a capacidade própria, a alegria a qualquer preço! No evangelho de Jesus predomina a pobreza, a humildade espiritual e o choro vem antes da alegria!
Esta terceira bem-aventurança fala de algo completamente diferente, mas contrário à direcção do pensamento humano! Mansidão!

O ser humano pensa desde os primórdios na conquista de terras e se possível do mundo! Por causa do desejo de herdar a terra, de conquistarem a terra, de serem senhores do mundo, muito tem sido o sangue derramado!Nero, Hitler, Genghis Khan, Mao Tse Tsung, têm usado a violência para dominar a terra e o ser humano! Hitler matou milhões de Judeus no sonho de criar uma raça perfeita que dominasse sobre o resto! Todos estes nomes, e muitos outros faltam, quiseram ser donos do mundo! Qual foi o caminho que eles seguiram? A violência! A autoridade imposta! No entanto este pensamento não encaixe possível no evangelho de Jesus!
Para Jesus não são os violentos que herdarão a terra! Serão sim os mansos! Não importa o quão absurdo isto possa parecer, mas de facto será assim!
Os mansos têm um privilégio, "herdarão a terra"! Os mansos têm uma grande alegria, "herdarão a terra"! Os mansos têm uma razão de grande júbilo, "herdarão a terra"! Os mansos! Os mansos como Jesus foi manso!
Antes de prosseguirmos devemos fazer uma diferença entre pacificador, estes surgirão no Versículo 9, e alguém manso! O pacificador é aquele que no meio de guerra promove a paz; é aquele que no meio de uma discussão procura a calma!
O manso é aqueles que antes que o conflito aqueça mantêm a paz; é aquele que não deseja que a força e a violência aconteçam!
O manso tem no seu coração o texto do Antigo Testamento, "Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Näo por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos" (Zc 4:6); O manso é aquele que sabe que a vingança não é sua mas do Senhor, "Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes häo de suceder, se apressam a chegar" (Dt. 32:35). O manso, como a palavra indica é alguém "dócil, meigo, afável, calmo etc"! O manso tem em si mesmo a revelação do fruto do espírito, "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" (GL 5:22)! Ser manso não nos retira aptidão ou valor! Jesus por duas vezes, pelo menos, afirmou a sua mansidão e Ele é Rei dos reis e Senhor dos senhores! Uma foi quando disse, "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas" (Mateus 11:29) e outra ao entrar em Jerusalém, "Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga" (Mateus 21:5).
O contraste humano é evidente! Um rei não é conhecido por seu manso, mas por ser conquistador! Conhecemos O Dom Afonso Henriques não por seu manso mas por conquistar território e iniciar o nosso pais! Mas Jesus é um rei diferente, é um rei manso!Estas pessoas meigas, doces, mas que antes foram humildes de espírito e que choraram o seu pecado, têm uma recompensa, a herança da terra! Paulo revelou isso de outra forma, "E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo" (Romanos 8:17)! Nós somos herdeiros, não por nós mas por causa de Cristo! Inclusive de nada vale ser manso se primeiro não se for filho (logo é necessário a humildade de espírito e o nosso choro)! Paulo também disse, "Ou não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo" (1ª Coríntios 6:2)!
Existe uma grande esperança, recompensa, privilégio para o Cristão autêntico, "herdar a terra"! Isto porque somos co-herdeiros com Cristo!


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1/30/2008

Iniciei o Blog De miranda

Amigos, Obrigado pelas visitas que me têm feito e pelos comentários, muitos deles até animadores!
No entanto queria vos pedir que visitassem o meu (nosso) blog sobre o nosso trabalho aqui em Miranda do Douro!
Este Blog, logicamente continuará com o mesmo tipo de conteúdo e manter-se-á de pé e, espero eu, actualizado!

www.admirandadouro.blogspot.com - ou então link na Secção (os meus blog's)

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1/14/2008

Convidados para as bodas

Certo dia Jesus contou uma parábola sobre umas bodas! Não quero reflectir sobre a totalidade do conteúdo da parábola, mas sim com uma expressão que se encontra no texto!

Nessa parábola, o rei faz um convite para as bodas do seu filho! Os primeiros convidados não aceitam esse convite e o Rei, completamente destroçado, manda destruir esses convidados e envia os seus servos a convidarem os que se encontrassem "pelas encruzilhadas dos caminhos" (MT 22:9)!

Os seus servos, obedientes, saíram por essas encruzilhadas e convidaram "tanto maus como bons" (MT 22:10)! Esta é a parte do texto que me surpreende!

Não sei se conseguirei explicar o que sinto, mas vejam se isto não acontecesse com vocês! Quantas vezes nós pensamos desta forma! "Aquela pessoa não! Não vale a pena falar com ela! Ela é má! Não têm carácter! Tem um coração péssimo"! Depois olhamos para outra e dizemos, "Bem, esta parece melhor pessoa! Se calhar ela até aceita Jesus! Vou lá falar com ela"!

Sem querer fizemos uma escolha! Fizemos uma diferença entre os seres humanos! O problema penso eu, não é em existir ou fazermos diferença entre os vários seres humanos! O problema está sim, na forma como vamos lidar com essa diferença! Aqueles servos convidaram bons e maus! Apesar de eles fazerem diferença entre "bons e maus", isso não os levou a não os convidarem!

O que se torna impressionante é que entre todos os convidados presentes na grande festa, só um é que foi lançado fora! Porquê? Por ser bom? Não! Por ser mau? Não! Simplesmente porque não estava vestido de forma decente! Ridículo? Não! Ninguém entrava na festa com a roupa que trazia de casa! Todos vestiam roupas oferecidas pelo chefe da festa (isto em famílias ricas)! Essa oferta quando rejeitada era sinal de arrogância para com o Rei e impossibilitava a participação na festa!

O grande Rei dos céus convida a todos para as bodas do seu filho Jesus! Quem vai lá estar? Bons e maus! Quem não vai lá estar? Quem rejeitar a sua oferta! O sacrifício de Jesus!

Amigos, no céu irão estar muitas pessoas más transformadas por Jesus! No inferno irá estar muita gente boa que rejeitou a oferta de Deus, o sacrifício do seu filho!

Com isto só vos quero levar a ponderar na forma como pensamos e escolhemos as pessoas a quem falamos de Jesus!

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11/14/2007

Mundado-nos a nós!

Alguns dias atrás lia a passagem em que Pedro caminha sobre as águas! Lia da forma que habitualmente fui ensinado, olhando para a falta de fé de Pedro e para o auxílio que Jesus lhe presta, quando Pedro lhe pede por socorro!
No entanto reparei em algum que de alguma forma me fez pensar!
Os discípulos estavam assustaram-se quando viram Jesus, pensaram que era um fantasma! Pedro inclui-se nesse lote, de pessoas assustadas! No entanto quando Pedro viu Jesus, ele não pediu "Senhor acalma a tempestade", mas antes "Senhor chama-me para perto de ti"! Sabem o que eu vejo aqui? Vejo alguém que considera estar mais seguro junto de Jesus no meio de uma tempestade marítima, do que permanecer no local seguro, no barco! Para Pedro era melhor arriscar com Jesus, do que permanecer na sua própria segurança, sabendo ele que mais tempo menos tempo o barco naufragaria!
Jesus disse-lhe "vem"! Quando Pedro ouviu esta voz, a voz de Deus, o seu coração mudou! Ele deixou de estar a assustado e encheu-se de coragem ao som daquela voz! Ele experimentou o impossivel porque acreditou num "vem"! Não foram muitas palavras que mudaram o coração assustado de Pedro, foi só uma! Fantástico!
Mas o que me verdadeiramente impressiona é o facto da tempestade continuar a existir enquanto Pedro caminha sobre as águas! Sabem o que vejo nisto? Vejo que Deus está mais interessado em mudar-nos a nós próprios do que às circunstâncias!
Não sei se me fiz perceber, mas espero que Deus vos faça entender o que eu percebi!
Pedro de seguida caiu e clamou por ajuda! Jesus ajudo-o e novamente enquanto a tempestade continua, Pedro é transformado de um homem assustado a alguém que experimenta o sobrenatural de Deus no meio da tempestade! É que Pedro regressou para o barco, com Jesus, caminhando sobre as àguas!

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10/27/2007

No meio de pecadores

Nos dias que correm as pessoas tornam-se cada vez mais preconceituosas! A sociedade descrimina o seu próximo, diz que ele não é suficientemente bom! A sociedade exige que a pessoa mude antes de ser inserida na mesma; a sociedade exige que um drogado o deixe de ser antes de ser inserido na mesma! A prostituta, que depende do seu "trabalho" para sobreviver, tem de deixar a sua "vida" antes de poder mudar! O viciado em jogo não deve constituir família antes de se livrar do vício! O alcoólico tem de deixar o álcool antes de ser inserido no mundo quotidiano! As pessoas têm de mudar para que possam viver! Quem não obedece a estes padrões fica excluído da sociedade e passa a ser alguém, para os que o rodeiam, com um conceito definido, ainda que aqueles que o rodeiam não o conheçam! Chama-se a isso preconceito!
Nos tempos de Jesus existia um sem número de preconceitos! Alguns desses preconceitos colocavam pessoas de parte da sociedade! Existiam preconceitos sobre os Galileus, porque eram pouco instruídos nas escrituras; sobre os leprosos, porque eram amaldiçoados por Deus; sobre todos os doentes; sobre os médicos; sobre os possessos; sobre as mulheres; sobre todos os que não fossem judeus; sobre os publicanos porque cobravam acima das taxas que os romanos impunham; sobre os nazarenos e poderíamos continuar a colocar preconceitos e faríamos uma lista sem fim. Quem tivesse o azar de se incluir num deste grupos, independentemente do seu valor como pessoa, automaticamente era excluído, não prestava.
Mateus era um publicano, alguém considerado um traidor para os Israelitas. Roma governava Israel; Israel não aceitava o governo de nenhuma nação, pois Deus era o seu rei; eles ansiavam pelo filho de David!
Os romanos cobravam a cada israelita uma taxa. Essa taxa era paga aos publicanos; judeus que tinham passado para o lado dos romanos, trabalhando para eles, o que, logicamente, aos olhos dos outros eram horrível, eram traição!
Para além de trabalharem para os romanos, os publicanos cobravam acima da taxa imposta, ganhando assim muito dinheiro daqueles que eram seus irmãos! Foi por essa razão que João disse aos publicanos, "Não cobreis mais do que o estipulado" (Lucas 3:13).
Seria possível que alguns publicanos não o fizessem, mas ainda que assim fosse eram descriminados pela profissão que exerciam! É interessante notar que João não disse "deixem a vossa profissão", mas somente os avisou para não cobrarem acima do que estava imposto.
No entanto Jesus, Deus em forma de homem, no dia em que viu Mateus no seu local de trabalho, no local que o colocava como traidor, chamou-o! Deus não fez descriminação; Deus não teve preconceito quando se cruzou com aquele homem!
Será que alguém já pensou o quanto ele sofria interiormente; será que alguém já pensou que ele tinha uma família para sustentar e que tinha de ganhar dinheiro; será que alguém pensou que ele poderia não ter tido alternativa. Jesus foi fantástico! Não olhou para o que Mateus era! Olhou sim, para o que Ele ia fazer de Mateus!
Lembram-se de Zaqueu? O "maioral dos publicanos e rico" (Luxas 19:2)! Se ser publicano era ser pecador! Ser o maioral dos publicanos era ser o maioral dos pecadores, dos traidores!
Mas esse homem PROCURAVA ver Jesus! Aquele homem que fazia o que não devia, PROCURAVA ver Jesus!
Quando Jesus entrou na casa de Zaqueu as pessoas disseram o que pensavam de Zaqueu! Eles disseram que Jesus "se hospedara com homem pecador." (Lucas 19:7) Era assim que olhavam para ele!
No entanto, Jesus, Deus em forma de homem, entrou na casa de Zaqueu. O choque aconteceu! Alguém foi contra o que a sociedade definia como incorrecto! Pior, não foi um homem qualquer! Foi Deus, aquele que não pode contemplar o pecado, sentou-se com o pecador!
A sociedade evoluiu! Hoje estar com alguém à mesa não tem grande significado! As relações não se constroem assim. As relações são construídas à distância. Por telefone, por internet, carta, por um sem número de meios que possibilita "uma relação" sem "relacionamento".
Na era de Jesus, comer à mesa com alguém significava aceitá-la totalmente como ela estava; significava amá-la como ela era; desejá-la como ela estava! Daí o choque! A sociedade contemporânea criticou Deus, porque este entrara numa casa e sentara-se à mesa com os pecadores. Foi isso que aconteceu quando "estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos" (Mateus 9:10), a sociedade religiosa, os que ditavam o que era certo e errado criticaram Jesus, criticaram a forma de Deus actuar! Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores"? Porquê? Porque Jesus, Deus, estava a aceitar aquelas pessoas da forma como estavam! Porque Jesus, Deus, queria a companhia daquelas pessoas que percebiam quão frágeis eram, quão descriminadas eram! Pessoas que sabiam que por elas próprias nada poderiam fazer para mudar as suas vidas! A única possibilidade era confiarem em alguém que os pudesse ajudar! Em Jesus, os pecadores viram a ajuda; em Jesus, os pecadores viram a aceitação; em Jesus, os pecadores viram que Deus os amava; em Jesus, os pecadores viram que Deus quer estar com eles, relacionar-se com eles! Fantástico aquilo que Jesus veio fazer!
É possível que para muitos de nós isto não seja novidade! É possível que muitos já tenhamos entendido como é que Jesus se comportou com os pecadores! Mas é também possível que muitos não se tenham apercebido de algo! De um pormenor! Daquelas coisas que por vezes lemos mas não reparamos, não valorizamos!
Quem estava à mesa? Jesus! Sim! Correcto! Quem estava à mesa? Os pecadores! Sim! Correcto! Quem mais estava à mesa? Os discípulos! Sim! Correcto! E daí? Qual é o ponto? Uma grande verdade! Não são os discípulos o inicio da Igreja? Se são, então a igreja, no seu inicio aprendeu a aceitar os pecadores! Os discípulos também comiam com eles, relacionavam-se com eles!
Qual é a situação que pretendo levantar? No inicio disse que a sociedade criou um sem número de preconceitos! Prostituas, alcoólicos, homossexuais, divorciados, viciados em jogos, adúlteros, são pessoas a evitar contactar! Não prestam!
Ao olharmos para a forma como Jesus lidou com isso, apercebemo-nos que foram essas pessoas que melhor receberam a graça de Deus! Pessoas que sabiam que eram o que eram, pecadoras; e que nada poderiam fazer para por elas próprias se mudarem! Jesus aceitou-as como estavam, na esperança e no desejo de que no futuro, através do Seu relacionamento com eles, estes mudassem! Mas isso era Jesus! Isso era Deus! Mas o pior é que foi assim que a Igreja aprendeu! Os discípulos comiam à mesa com os pecadores na presença de Jesus!
Hoje a igreja vive dias em que mostra mais o legalismo que a graça de Deus! Queremos que o alcoólico deixe de o ser antes de entrar na igreja! Não percebemos o que Jesus veio fazer. Queremos que a prostituta deixe de o ser antes de entrar na igreja! Queremos que o viciado em drogas, jogo, sexo, deixe o vicio antes de entrar na igreja! Queremos que o homossexual deixe de o ser antes de entrar na igreja! Quando vamos entender que é ao contrário! Eles (todas estas pessoas) que venham como estão e graça de Deus se há-de manifestar neles a ponto de os mudar! Porque "Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes (Mateus 9:12)" e "onde abundou o pecado superabundou a graça" (Romanos 5:20)

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10/11/2007

Leann Rimes - Amazing Grace

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Ele quis estar só!

João Baptista, primo de Jesus, morreu. Jesus tomou conhecimento e quis ir para um lugar isolado a fim de que pudesse de alguma forma estar só. Foi e partiu com os doze amigos para um lugar deserto, não um manto de areia, mas um lugar solitário.

Nesse lugar Jesus pôde estar só e de alguma forma ganhar ânimo, pois havia perdido um familiar e todos nós sabemos o que isso custa! Entretanto, enquanto ele quer estar só, surge uma multidão, pronta a ouvir os seus ensinos e a ser abençoada por ele, mas não nos podemos esquecer, Jesus queria estar só!

Ainda assim, Jesus encheu-se de "coragem" e abençoou os que o rodeavam com ensinos e curas; depois, quando os podia despedir, pois não havia alimento, e ficar novamente só, preferiu abençoá-los novamente fazendo a famosa multiplicação dos pães e só depois os despediu!

De seguida ficou só e os seus discípulos partiram num barco. Enquanto os discípulos iam passando de um lado para o outro da margem do rio, Jesus permanecia só, mas observando-os! Até que, ao ver que uma tempestade sobrevinha sobre os seus amigos, deixou o seu lugar e partiu para ir ajudá-los; mas Jesus queria estar só.

Quantas vezes querermos estar sós no nosso mundo de problemas e ignoramos os problemas dos outros? Jesus fê-lo? Não! Que ricos cristãos que nós somos!

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10/04/2007

Imaginem a dor...


Sei que isto é um desenho, mas tentem só imaginar...

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Retomaremos à imagem

Como seres humanos fomos criados à "imagem (em representação) e semelhança (extremamente parecidos) de Deus"; ou seja, fomos criados com moralidade, espiritualidade, pessoalidade entre outros atributos. Não obstante a veracidade de termos sido criados à imagem de Deus, é plenamente visível que hoje o ser humano tem uma imagem distorcida. O simples facto de sermos em origem rectos, justos, "Deus fez o homem recto", e de Paulo afirmar que "não há um justo (recto)" , revela claramente que o homem não é igual à sua origem.Na verdade, nós deveríamos ser como Cristo, pois ele é a "imagem do Deus invisível". Não o somos actualmente, mas a bíblia declara que podemos ser aperfeiçoados, através da "imagem (Cristo) daquele que o (nosso novo homem) criou (Deus)" e que esse aperfeiçoamento nos levará a ser como a própria imagem que nos transforma, "Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" até que chegaremos finalmente à medida da sua imagem, "Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos".
Após a nossa ressurreição, não traremos em nós a imagem distorcida que trouxemos de Adão, mas herdaremos a imagem de Cristo, a qual está a ser progressivamente escrita em nós, "E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial".
Com isto só vos quero animar a permanecer neste processo de aprendizagem em Cristo; neste processo de reformação da imagem em nós, pois um dia iremos ter um previlégio sem igual, isto é, sermos como o próprio Cristo em seu caracter moral.

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